Orizon inicia estratégia para se tornar um megagrupo integrado de gestão de resíduos sólidos urbanos e geração de energia

Orizon inicia estratégia para se tornar um megagrupo integrado de gestão de resíduos sólidos urbanos e geração de energia

Com a URE Barueri, Orizon inicia estratégia para se tornar um megagrupo integrado de gestão de resíduos sólidos urbanos e geração de energia
Primeira vencedora de leilão com produto exclusivo para contratar usina térmica a resíduos sólidos urbanos, o A-5 de 30 de setembro, com sua URE Barueri, de 20 MW, na região metropolitana de São Paulo, a Orizon Valorização de Resíduos mira vários outros voos em rotas de recuperação energética.

Proprietária de cinco aterros sanitários no Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraíba, e com estratégia pós-IPO feito em fevereiro, quando levantou R$ 486,8 milhões, de adquirir mais 20 até o fim do ano em outras cidades no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, a empresa tem e terá por muitos anos farta matéria-prima para gerar energia a partir do lixo. Mais especificamente, espera mais do que dobrar, até o fim de 2021, o volume atual de 5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos sob sua operação e atingir 12 milhões de toneladas.

Com todo esse volume à disposição, todos os aterros da empresa têm na recuperação energética e na reciclagem de materiais um meio de tornar o simples descarte no maciço do aterro uma alternativa secundária.

Batizados por conta disso de ecoparques, os locais privilegiam soluções ecologicamente corretas, conforme explicou à Brasil Energia o diretor de engenharia e implantação da Orizon, Jorge Elias. Aproveitar o potencial calorífico do lixo, o que elimina definitivamente o passivo ambiental e prolonga a vida útil dos aterros, é plano central da estratégia e deve resultar em nova empresa do grupo voltada a negócios de energia.

Se ainda não aptos para a experiência de Barueri, cuja usina térmica com incineração direta dos RSUs se tornou viável apenas por conta do leilão de energia, os ecoparques são objeto de outras experiências de valorização energética, seja na forma da recuperação do biogás ou para a produção de combustíveis derivados de resíduos urbanos (CDRUs), utilizados em fornos de cimento e com possibilidade futura de expansão de uso industrial.

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Revista Brasil Energia Dezembro 2021.pdf

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